Com intensa articulação da gestão municipal, Maringá ganhará uma unidade da Casa da Mulher Brasileira com modelo e estrutura das capitais brasileiras. O edital de licitação para contratação de empresa para execução da obra foi publicado na terça-feira, 12, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A estrutura, que reúne no mesmo espaço diferentes serviços especializados para atendimento de mulheres vítimas de violência, terá mais de 3,5 mil metros quadrados, com investimento de R$ 19 milhões. 

O edital prevê a construção da estrutura em 13 cidades brasileiras, das quais apenas Maringá e outras duas não são capitais. Maringá também é a única cidade do Paraná contemplada nesta licitação. No Estado, apenas Curitiba conta com a Casa da Mulher Brasileira em funcionamento.

A Casa da Mulher Brasileira será construída em terreno cedido pelo município localizado no Eurogarden, área nobre da cidade. A gestão municipal articulou com o Governo Federal a implantação do centro de atendimento especializado em Maringá. O prefeito Ulisses Maia  e a secretária da Mulher, Terezinha Pereira, estiveram em Brasília em março deste ano e se reuniram com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, para discutir sobre o assunto. Em agosto deste ano, o município cedeu terreno, de 7 mil metros quadrados, ao Governo Federal para implantação. 

“Conseguimos trazer para a nossa cidade uma estrutura que seguirá o modelo das unidades das capitais brasileiras. Isso é uma grande conquista para as mulheres maringaenses e reforça nosso compromisso com o fortalecimento da rede de políticas públicas de proteção e atendimento às mulheres”, afirmou o prefeito Ulisses Maia. Ele lembra que, desde 2017, a gestão municipal garantiu diversos avanços, como a criação da Patrulha Maria da Penha e a distribuição de botão do pânico para mulheres com medidas protetivas. 

O projeto da Casa da Mulher Brasileira integrará no mesmo espaço diferentes serviços especializados para atendimento às mulheres em situação de violência, como Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Juizado Especializado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Promotoria Pública Especializada da Mulher e Defensoria Pública Especializada da Mulher. No local, também haverá estruturas de atendimento psicossocial, alojamento de passagem, brinquedoteca, serviço de orientação e direcionamento para programas de auxílio, promoção da autonomia econômica e geração de trabalho, emprego e renda. 

A secretária da Mulher, Terezinha Pereira, destaca que a implantação da Casa da Mulher Brasileira ampliará as políticas de proteção e atendimento às mulheres. “Apesar de ser uma cidade menor, Maringá ganhará uma unidade no mesmo padrão das capitais, como a estrutura em funcionamento em Curitiba. Isso mostra como a gestão municipal é referência e batalhou para conquistar essa estrutura, que será muito importante para as maringaenses”, disse.

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