No último sábado, dia 18 de janeiro, a plataforma de vídeos TikTok, que conta com 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, deixou de operar no país. A decisão foi tomada após o Supremo Tribunal dos Estados Unidos manter uma lei aprovada pelo Congresso, que obriga o aplicativo a desvincular-se da empresa mãe, a chinesa ByteDance, ou enfrentar o encerramento.

A interrupção das operações foi comunicada a muitos usuários através de um aviso que dizia: “Desculpe, a TikTok não está disponível nesse momento.” A plataforma atribuiu a suspensão à legislação promovida pelo Congresso, embora a administração do presidente Joe Biden tenha afirmado que a decisão foi tomada pela própria TikTok.

Após a decisão do Supremo Tribunal, a Casa Branca anunciou que o atual governo não faria cumprir a lei, deixando a responsabilidade para o presidente eleito, Donald Trump, que tomará posse na segunda-feira, dia 20. O TikTok tem lutado contra a lei aprovada pelo Congresso norte-americano nos últimos meses, e em março, o Supremo Tribunal recusou-se a suspender a legislação, selando o destino da rede social no país.

O TikTok agora aguarda uma solução do novo governo dos Estados Unidos, que, segundo o Conselheiro de Segurança Nacional, está sendo acolhida pelo presidente eleito, Donald Trump. Em entrevista, Trump afirmou que, muito provavelmente, dará à rede social um prazo de 90 dias para encontrar uma solução.

Além disso, o TikTok enfrenta um cenário complicado, já que a plataforma está vetada na Índia desde 2020 e enfrenta restrições na União Europeia, além de pressão na Rússia e Venezuela, e banimento em países da África. A situação atual levanta questões sobre a segurança nacional e a proteção de dados dos usuários, temas que continuam a ser debatidos em todo o mundo.

Edição : Edilson Correia