Os serviços de assistência social e cidadania ofertados pela gestão municipal são referência no Paraná. Na quinta-feira, 27, a Prefeitura de Maringá, por meio de representantes da Secretaria de Assistência Social, Políticas Sobre Drogas e Pessoa Idosa (SAS), participou do 1º Seminário Regional de Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora. O encontrou reuniu outros 30 municípios do Consórcio Metropolitano de Serviços do Paraná (Comesp). 

“Maringá é uma das 11 cidades do Comesp que têm o Programa Família Acolhedora e fomos convidados para participar deste primeiro seminário por termos nos tornado uma das referências do serviço no Paraná. Temos muito orgulho das atividades que realizamos e do acolhimento que oferecemos”, explica a assistente social e Gerente da Proteção Social de Alta Complexidade, Bibiane Cunha. 

O evento, que ocorreu em Curitiba, promoveu uma série de debates sobre os avanços e desafios do acolhimento familiar e permitiu a troca de experiência entre os municípios sobre o serviço e a sensibilização de profissionais e gestores. Os representantes da SAS apresentaram as estratégias de implantação do Família Acolhedora e como o trabalho é realizado em Maringá. 

Até setembro, o município registrou 15 famílias com acolhimento de crianças e adolescentes, 11 disponíveis, três de apoio e 11 famílias para novas capacitações. De 2009 a 2022, o município atendeu 286 crianças. Desse total, 19 seguem em acolhimento, 143 crianças foram inseridas na comunidade, 112 adotadas, três saíram para a vida independente, duas saíram por espontaneidade, seis foram transferidas de serviço e uma faleceu.

As famílias interessadas em se tornarem uma Família Acolhedora podem se inscrever pela internet (acesse aqui). Confira os critérios:

 – Residir em Maringá

– Não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção; 

– Participar das reuniões agendadas pelos executores do serviço; 

– Ter entre 21 e 69 anos, em condições de zelar pelo cuidado da criança ou adolescente, garantindo recursos materiais mínimos que assegurem condições dignas de moradia; 

– Assumir os cuidados essenciais com a criança, como conduzi-la para a escola, acompanhá-la nos atendimentos médicos e tratamentos especializados; 

– Não responder a inquéritos policiais, nem processo judicial e não apresentar problemas psiquiátricos, alcoolismo ou envolvimento com drogas ilícitas.

Gabriela Cadamuro / PMM


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