Objetivo do programa é fechar 2024 com 105 mil animais castrados desde o início, em 2019. Esta quinta-feira (4) é marcada pelo Dia Mundial dos Animais de Rua, dentro do chamado Abril Laranja, mês reservado para a prevenção contra a crueldade animal.

No Dia Mundial dos Animais de Rua, celebrado nesta quinta-feira (04), dentro do chamado Abril Laranja, mês reservado para a prevenção contra a crueldade animal, o Núcleo de Educação Ambiental do Instituto Água e Terra (IAT) reforça a importância do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos – o CastraPet.

É por meio desta ação, que terá o quarto ciclo iniciado neste ano, que o órgão ambiental promove o controle responsável da população de animais no Paraná, contribuindo para a redução do abandono e dos maus tratos, além de impactar na saúde pública.

De acordo com a médica veterinária Girlene Jacob, coordenadora técnica e fiscal do Castrapet e uma das responsáveis pelo Núcleo de Educação Ambiental do IAT, o objetivo é fechar 2024 com 105 mil animais castrados desde o início do programa, em 2019. Serão mais de 30 mil, entre cães e gatos, apenas neste nova fase. O investimento do Governo do Estado apenas nesta fase é de R$ 8.980.000,00, com foco no atendimento específico de pets da população de baixa renda, organizações da sociedade civil e protetores independentes.

“O CastraPet é uma iniciativa que se dedica a promover a saúde e o bem-estar dos animais de rua através de um serviço essencial e muitas vezes inacessível para muitos: a castração. Não se trata apenas de uma ajuda para controlar a população de animais de rua, prevenindo o nascimento de milhares de filhotes que poderiam acabar sem lar, mas também uma medida crucial de saúde pública, prevenindo a transmissão de doenças”, destaca.

Segundo ela, a castração de 105 mil animais, considerando uma taxa média de 50% de fêmeas, evita potencialmente o nascimento de cerca de 420 mil filhotes em um ano. “Esse resultado, de quase meio milhão de animais por ano, é quando consideramos que cada fêmea pode ter no mínimo quatro filhotes por gestação, com duas gestações ao ano, já que entram no cio a cada seis meses”, diz Girlene.

“Este é um exemplo claro de como medidas preventivas, como programas de castração, são essenciais para o controle responsável da população de animais, contribuindo para a redução do abandono e sofrimento animal”, acrescenta.

NOVA FASE – Previsto para iniciar neste ano, o quarto ciclo do Castrapet vai contemplar 30 mil pets de 165 cidades de todas as regiões do Paraná, representando aproximadamente 42% do território estadual.

Desde o seu início, em 2019, o Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos já alcançou quase 70% dos municípios do Estado nas três fases anteriores. Nesse período, foram castrados 75 mil animais em 275 cidades paranaenses, demonstrando o impacto positivo e abrangente do projeto.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Além da promoção da saúde pública, um esforço contínuo é direcionado à educação sobre a tutela responsável de cães e gatos. A iniciativa assumiu um papel crucial na conscientização ambiental, especialmente entre crianças e adolescentes. Para isso, o Governo do Estado monitora de perto as atividades de educação ambiental organizadas pelas cidades parceiras, uma das condições para que os municípios sejam integrados ao Castrapet.

O governo estadual oferece ainda palestras sobre zoonoses e orientações sobre a vacinação e desvermifugação de animais. A colaboração se estende a uma rede que une diversas ONGs e milhares de protetores independentes, todos compartilhando o objetivo comum de elevar a conscientização da sociedade em relação aos animais. “O foco está sempre em melhorar a conscientização da sociedade para com os animais”, destaca Girlene.

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