A diferença é que, desta vez , ela está com novo nome: SARS-COV2-J.N.1.
O nome do vilão roedor responsável pelo surgimento da praga é também novidade: MUSARANHO.
Os testes positivos têm aumentado nas últimas semanas e a própria Igreja Católica tem externado preocupações, desde a comunhão apenas sob a forma da hóstia consagrada, até a dispensa do toque de mãos no momento da saudação: A PAZ DE CRISTO, acompanhada que deve ser no máximo por uma leve inclinação a quem se encontra nas proximidades.
Um silêncio pesado paira no ar. Como seria salutar um esclarecimento da parte da Ministra da
Saúde, Nísia Trindade, ex-presidente da FIOCRUZ. É que já ocorreram mais de 3.000 mortes por conta da nova covid. Para ilustrar, o próprio pároco da catedral Nossa Senhora da Glória encontra- se enfermo. Há menos de uma semana, uma professora universitária aposentada faleceu, tendo por causa da morte a nova covid, por sinal, muito mais contagiosa que a anterior.
O conhecido grupo de risco, agora dobrado, continuam sendo os idosos.
Consta que a segurança dos vacinados é somente parcial.
Em 2020, não foi dada a devida importância à “gripezinha” de triste
memória denominada covid 19, que acarretou a morte de 700.000 brasileiros e brasileiras.
Existem vacinas contra a atual SARS-COV2-J.N.1? Se não existem, em que fase se encontram as pesquisas? O Butantan já sinaliza com a própria perspectiva de uso de máscaras num futuro próximo.
A verdade é que o silêncio angustia. Os óbitos estão ocorrendo. O adiamento de providências necessárias durante o último governo custou milhares de vítimas ainda hoje pranteadas. Portanto, que iniciativas emergenciais sejam tomadas imediatamente.
Tadeu França
professor universitário e
ex-deputado federal constituinte