Com a correção, o valor anual pago pela União deve ser de pouco mais de R$ 100 milhões ao ano, equiparando o montante que já é repassado pelo Governo do Estado. Além do anúncio sobre o reajuste no custeio, o Ministério da Saúde também vai disponibilizar ao Paraná 15 novos veículos para renovação e recomposição da frota.
O Serviço Móvel de Urgência (Samu) do Paraná terá um reajuste de 30% no valor do custeio repassado ao serviço pelo governo federal. Com a correção, o valor anual pago pela União deve ser de pouco mais de R$ 100 milhões ao ano, equiparando o montante que já é repassado pelo Governo do Estado.
O custeio do Samu ocorre de forma tripartite, ou seja, recebe recursos dos governos federal, estadual e municipal. O valor pago pela União para cada ambulância Alfa (equipada com recursos médicos essenciais para fornecer atendimento pré-hospitalar avançado e de pacientes em estado crítico) é de R$ 48,2 mil, e com o reajuste este valor passa a ser de R$ 62,6 mil.
Já o Governo do Paraná realiza o aporte de R$ 72,3 mil para cada ambulância desta modalidade, somando cerca de R$ 50,3 milhões ao ano. Além disso, são mais R$ 12 milhões ao Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), R$ 8 milhões para custeio das aeronaves e outros R$ 30 milhões direcionados para as Centrais de Regulação de Urgência e ambulâncias não habilitadas pelo Ministério da Saúde.
“Atualmente o Paraná realiza um custeio de quase o dobro do valor por ambulância Alfa justamente por entender que este serviço ajuda a salvar milhares de vidas. Está recomposição irá ajudar a fortalecer ainda mais o serviço prestado a população paranaense”, disse o secretário de Estado de Saúde, Beto Preto.
Além do anúncio sobre o reajuste no custeio, o Ministério da Saúde também vai disponibilizar ao Paraná 15 novos veículos para renovação e recomposição da frota.
Atualmente o Samu do Paraná conta 12 Centrais de Regulação de Urgência que mobilizam 175 ambulâncias de suporte básico e outras 58 de suporte avançado, além de duas motolâncias e cinco helicópteros para atendimento e remoção em locais de difícil acesso.
CAPACITAÇÃO – Além de recursos para manutenção e renovação da frota, o Estado também investe na especialização das equipes que atuam na urgência e emergência de todo o Estado. Desde o mês de abril, mil profissionais médicos e enfermeiros da linha de frente do Samu e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão recebendo capacitação com protocolos internacionais e certificação da Advanced Medical Life Support (AMLS). Serão 32 encontros até outubro. A qualificação já aconteceu em Foz do Iguaçu, Umuarama, Ponta Grossa, Cascavel e Curitiba, e segue agora para Dois Vizinhos, Maringá e Londrina. Ao todo, o Governo investiu R$ 4,5 milhões no treinamento desses profissionais.