Aumento da gasolina e do diesel a partir de fevereiro de 2025 deve impactar o custo de vida, afetando o preço de alimentos, transporte e outros serviços.

A notícia não é boa para o bolso do brasileiro. A partir de 1º de fevereiro de 2025, o preço da gasolina subirá R$ 0,10 por litro e o do diesel, R$ 0,06, devido ao aumento do ICMS. Apesar da redução de R$ 0,26 no preço do botijão de gás de 13kg, a alta nos combustíveis terá um efeito dominó na economia, atingindo diretamente o dia a dia da população. Um reajuste adicional de R$ 0,22 por litro no diesel nas refinarias agrava ainda mais a situação.

O impacto mais imediato será sentido no transporte. O aumento do diesel encarecerá o frete, elevando o preço dos alimentos, que precisam ser transportados de produtores a consumidores. Produtos industrializados também sofrerão aumento, já que a logística de distribuição depende fortemente do transporte rodoviário. Para quem utiliza o transporte público, o aumento indireto também se fará presente, uma vez que as empresas de ônibus e outros meios de transporte terão custos maiores. Os motoristas de aplicativos e de transporte individual também serão afetados, podendo repassar o aumento dos combustíveis para as tarifas.

Além do transporte, outros setores serão afetados. O aumento nos custos de produção e distribuição afetará o preço final de diversos produtos, desde os alimentos básicos até itens de higiene pessoal e limpeza. A inflação, consequentemente, tende a aumentar, corroendo ainda mais o poder de compra do brasileiro. Restaurantes, por exemplo, podem aumentar os preços dos seus pratos, e pequenos comércios podem ter dificuldades em absorver os custos adicionais, afetando sua margem de lucro.

Para o consumidor, a perspectiva é de um aumento generalizado de preços, impactando o orçamento doméstico. A possibilidade de redução de consumo de certos itens e a busca por alternativas mais econômicas são medidas que muitos brasileiros podem adotar para tentar minimizar os impactos do reajuste. Especialistas recomendam planejamento financeiro e busca por ofertas para enfrentar esse cenário de aumento de custos. A situação exige atenção por parte do governo, que precisa buscar medidas para amenizar os impactos negativos sobre a população, especialmente as mais vulneráveis.

Edição : Edilson Correia