Boletim desta semana traz 6.771 novos casos. Com isso, o Estado chega a 100.686 diagnósticos no atual período epidemiológico, que começou em 31 de julho de 2022 e segue até julho deste ano. Já são 78 óbitos pela doença. Há 362 municípios com casos registrados.
O 43º Informe Epidemiológico de Arboviroses, divulgado pela Secretaria estadual da Saúde nesta terça-feira (20), registra 6.771 novos casos de dengue, 10 óbitos pela doença e mais 7.818 notificações. Com a atualização, o Estado contabiliza 100.686 confirmações de dengue, 78 óbitos e 316.031 notificações no atual período epidemiológico, iniciado em 31 de julho de 2022 e que será concluído em 40 dias. De acordo com o boletim, 362 municípios apresentam casos confirmados e 63.569 casos ainda estão em investigação.
Os 10 óbitos relatados no boletim desta semana ocorreram entre os meses de março e maio, em seis municípios do Paraná. Dentre eles, estão quatro moradores de Foz do Iguaçu (duas mulheres, de 47 e 26 anos, e dois homens, de 35 e 61 anos); três pessoas residentes no Litoral do Estado (um homem de 66 anos de Guaratuba, e outro homem e uma mulher, com 30 e 73 anos, ambos de Pontal do Paraná); um homem de 79 anos, de Cafezal do Sul; um homem de 81 anos, de Faxinal; e uma mulher de 62 anos, de Jandaia do Sul. Das dez pessoas, oito tinham comorbidades.
CHIKUNGUNYA E ZIKA – O documento também traz os números de casos de chikungunya e zika, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Durante este período não houve confirmação de casos de zika. Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 3.344 notificações, 635 casos confirmados da doença, sendo 518 autóctones, e três óbitos.
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MONITORAMENTO – A Sesa publicou também o informe entomológico, o terceiro do ano, com informações sobre índice de infestação e depósitos predominantes do vetor.
No período de 15 de abril a 16 de junho, dos 399 municípios do Paraná, 30 estão classificados em situação de risco de epidemia; 163 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.
PRINCIPAIS DEPÓSITOS –O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, onde ela pode depositar seus ovos.
Segundo o levantamento entomológico realizado durante o período, mais de 75% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação de resíduos.
Confira o boletim semanal da dengue e outras informações detalhadas no site de monitoramento da doença.